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In Rascunhos

Não podemos esquecer de brincar

Semana passada fui à exposição do Castelo Rá-Tim-Bum no MIS aqui em São Paulo, e percebi como aquele simples programa de TV influenciou a minha vida, o jeito como ele estimulava a minha criatividade e o quão isso é importante para mim até hoje.
Ao entrar no túnel do tempo e virar criança de novo ao passear pelos cômodos do castelo, lembrei-me daquela vez em que eles ensinaram a fazer papel reciclado e lá foi meu pai me ajudar a tentar fazer, porque na verdade ficou tudo uma grande caca. Ou em como eu amava ver o episódio onde tinha uma menina azul que fazia chover bolas azuis, criando momentos mágicos, mas significativos, porque até hoje não saíram da minha memória, mas até hoje não sei o porquê, eu simplesmente gostava e ponto. E isso me fez pensar em como é importante incentivar essas atividades onde a mente viaja e relaxa, sem ter muita explicação.
Sei que à medida que crescemos, esquecemos de criar o nosso próprio mundo mágico, aqueles momentos em que nada precisa fazer muito sentido, o importante é que cada segundo te faça bem. No meio da correria do dia-a-dia com tantas tarefas a cumprir, não ligamos tanto em fazer o que nos dá vontade e ânimo em seguir em frente, porque corremos atrás de números a todo instante.
Lembra quando você fazia toda a lição de casa e sua mãe falava: “agora sim, pode ir brincar.” ? Então, é exatamente isso que todo mundo deveria fazer, depois de um dia de estudos e trabalho suado, parar e “brincar” com o que quer que seja que relaxe a sua mente e estimule a sua criatividade ao mesmo tempo, porque era isso que as nossas brincadeiras infantis faziam, nos relaxavam e ensinavam ao mesmo tempo e nem sempre faziam sentido para as outras pessoas.
Vá assistir um filme, uma série, ler um livro, fazer tricô, faxina no guarda-roupa, plantar uma horta, recortar revistas, fazer a unha, passear com o cachorro, correr, jogar queimada, brincar com massinha de modelar, desenhar, escutar e dançar até o vizinho reclamar… Enfim, faça aquilo que vai te relaxar e estimular a sua mente ao mesmo tempo. Nunca ouviu um amigo dizendo algo do tipo: “Vou para a piscina porque é lá que tenho as melhores ideias.” Ou “É incrível como fazer a unha me deixa mais concentrada e me relaxa.”? São exatamente dessas atividades que eu estou falando.
O que eu tenho feito? O blog, poxa vida. Ele tem sido essa minha válvula de escape, e, exatamente por isso defendo cada vez mais que cada um de vocês precisa encontrar a sua, um momento em que você esqueça o resto do mundo e o tempo seja dedicado somente à você e ao que você quer.
Se você pensou em ócio criativo é exatamente disso que estou falando, mas essa definição vou explicar em um próximo post… dê um Google no termo enquanto isso ;)
Até a próxima!

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