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In Rascunhos

Obrigada, Pollyanna

Esse não é mais um discurso sobre otimismo, apesar de eu ser sua maior defensora. É que um dia desses, passando por uma livraria, tive um ótimo reencontro!
Sempre li bastante, cresci sabendo que os livros me levariam para lugares incríveis e me ensinariam coisas que me fariam crescer como pessoa. E foram tantos livros lidos, tantas histórias que me marcaram… difícil me recordar de tudo, mas foi nesse reencontro que eu lembrei com quem eu aprendi a ser mais otimista desde cedo.
Talvez você também tenha sido apresentado a ela, uma menina que jogava o “jogo do contente”, Pollyanna, obra de Eleanor H. Porter. Nos conhecemos por volta dos meus 12 anos, uma época em que precisamos de exemplos a serem seguidos, e ela conseguiu me ensinar algo que levei para a vida inteira, a ver o lado bom da vida.

– O jogo é exatamente encontrar, em tudo, alguma coisa para ficar contente, não importa o quê – respondeu Pollyanna com ar sério. – E começamos com as muletas.
– Eu não vejo nada para ficar contente. Receber um par de muletas quando queria uma boneca!
Pollyanna bateu palmas.
– É isso – gritou ela – eu também não percebi logo e papai teve que me explicar.
– Pois então me explique – retorquiu Nancy, impaciente.
– Pois o jogo consiste em ficar contente porque não precisamos delas! – exclamou Pollyanna,
triunfante. – Veja como é fácil quando se sabe.

Naquele dia, na livraria, me dei conta do quanto aquele livro foi importante para mim e senti uma imensa necessidade de agradecer por isso. Ela me ensinou da maneira mais simples, uma das lições que me guia desde então. E não é sobre pensamento positivo, e sim sobre ver e agradecer pelo o que se tem e não a reclamar pelas coisas que não possuímos. É entender que em cada situação da vida existe o lado positivo e o lado negativo, e que só cabe a você decidir qual lado irá ver.
É necessário reconhecer quando alguém/algo contribui na sua história de vida. E mais… quero incentivar essa leitura! Para seus filhos, sobrinhos, ou até mesmo você, que ainda não teve a chance de ser apresentado a ela, ainda dá tempo.
E que ela te ensine tão bem quanto me ensinou.

assinatura 2016

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